
“O faturamento é vital para o hospital”: confira a entrevista com a gerente do setor de Faturamento do HAM
- Publicado em 22/05/2023
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Há 23 anos fazendo parte da história do Hospital Aristides Maltez (HAM), Antônia Rejane, gerente do setor de Faturamento da unidade filantrópica 100% SUS, conta sobre o seu trabalho e a importância de uma equipe dedicada em entregar sempre um trabalho lícito e exemplar.

Antônia Rejane, gerente do setor de Faturamento
HAM: Por favor, conte um pouquinho sobre a sua trajetória no HAM!
Antônia Rejane: “Quando eu entrei aqui, eu era auxiliar de Faturamento, fiquei quase 3 anos e, por motivos pessoais, precisei me mudar para outro estado. Nessa época, trabalhei diretamente com D. Celeste e Márcia Ozânia, hoje vice-diretora administrativa. Quando retornei para Salvador, não pensei em nenhum outro lugar que eu quisesse trabalhar. Entrei em contato com o pessoal daqui. Havia a vaga e pela minha conduta durante o tempo em que estive na função de auxiliar, a equipe da diretoria acatou meu pedido e eu fui readmitida. Em 2012, fui convidada a ser gerente do setor de Faturamento e cá estou até hoje”.
HAM: O que é feito no Faturamento?
Antônia Rejane: “O faturamento é o coração do hospital porque a gente pega os procedimentos e transforma em receita. Os papéis, nós transformamos em receita. Então, um hospital que é filantrópico, 100% SUS, como o nosso, a gente tem que ter um cuidado de realizar cobrança, de estar sempre atualizando e de fazer as cobranças respeitando o manual, que preconiza as normas e modelos de cobranças. Então, o HAM está sempre muito certinho com relação a isso, pois nós fazemos de acordo com o manual do Sistema Único de Saúde. O Faturamento arrecada tudo o que o hospital faz: desde um curativo até uma cirurgia de grande porte, passando pela quimioterapia, radioterapia, cirurgias… Precisamos cobrar tudo do SUS, não podemos deixar passar porque senão a conta literalmente não fecha. A gente explica constantemente para as equipes a importância da assinatura do paciente, afinal, se o procedimento foi realizado, precisa da assinatura para provar que foi feito e assim nos mantermos dentro das normas e da lisura, que é um dos pilares dessa instituição. É importante pontuar que estamos sempre passando por auditorias e aprendendo muito com elas. Também contamos com o apoio das diretorias do HAM e da superintendência e da presidência da Liga Bahiana Contra o Câncer.
HAM: Você acredita que o maior desafio do setor de Faturamento é fazer com que todos os envolvidos nessas responsabilidades as executem com precisão?
Antônia Rejane: “Com certeza. A gente já começou até a fazer uma ação com as equipes, mostrando aos gerentes de cada setor que nós temos cotas, metas a serem cumpridas. Então, a gente precisa que todo mundo, ainda que de pouquinho em pouquinho, coopere com o Faturamento para que, juntos, a gente bata a meta e faça com que o hospital tenha uma série histórica melhor para uma renovação de contrato com o SUS”.

Equipe do setor de Faturamento
HAM: Qual foi a maior conquista que você teve aqui dentro do hospital à frente do setor de Faturamento?
Antônia Rejane: “O que a gente conquistou aqui de mais valioso, com toda certeza, foi e é a coparticipação dos médicos porque, para que nós possamos faturar de forma correta, é preciso ter essa parceria com o corpo clínico. E aqui cito também o apoio de Dr. Humberto Luciano Souza, superintendente da LBCC, e o trabalho realizado pelas auditoras do município de Salvador. Todos eles permitem que desempenhemos nossas atividades com excelência diariamente. E preciso enaltecer a minha equipe, que é muito bem estrutura e sabe faturar. Eu já vou fazer 30 anos de contribuição, então, a minha aposentadoria está mais perto do que longe e falo tranquilamente que, quando eu sair, meu coração ficará em paz de deixar o setor nas mãos desse time que está aqui hoje”.
HAM: É comum a gente ver aqui no HAM, nos vários setores, profissionais de outras instituições “beberem da fonte” para aprender ainda mais. A que você atribui esse sucesso lá fora?
Antônia Rejane: “A gente recebe visitas técnicas para conhecer a fundo o nosso setor de Faturamento, como proceder, as diretrizes… Tudo. Eu observo que as pessoas vêem o HAM como exemplo por sermos uma instituição 100% SUS e sermos, talvez, a unidade que mais fature dentre diversas outras. Então, os outros hospitais vêm para ver o que estamos fazendo de diferente e aprender também com tudo isso. E de fato somos e fazemos a diferença! Por sermos SUS, temos esse cuidado com os papéis, além, é claro, de contar com esse apoio primordial da instituição”.
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